quarta-feira, 18 de setembro de 2013

EDUCANDO EM CASA: Com escola ou sem escola, todos podemos e devemos participar da educação de nossos filhos

 
Desde 2009 quando começamos a vivenciar a rejeição das escolas à matricula do meu filho e depois exclusão e bullying sofridos por toda a família que saiu em na defesa da inclusão, do direito da direitos criança com necessidades especiais, de acesso e permanência na escola decidi investir na educação domiciliar.

Quando Arthur foi proibido de usar o pátio da escola em que estava matriculado por ordem da direção e nenhuma autoridade procurada saiu em sua defesa, seu avô muito emocionado disse à família que Arthur não precisava passar por nada daquilo pois poderia ser dono da própria escola.  Tal assertiva foi um marco para o início de obras de ampliação em nossa casa com mudanças que estão trazendo inúmeros benefícios. 

Agora contamos com uma sala de música e uma sala espaçosa e arejada de estudo com uma vasta biblioteca de livros infanto-juvenis que está, aos poucos, evoluindo.  Mas sala de aula não é algo indispensável, estudamos no quarto, na sala, na cozinha em qualquer lugar desde que seja tranquilo permitindo a concentração para focar nos estudos.

Arthur, aos 8 anos, apesar de matriculado, frequenta pouco a escola por motivos de saúde e, em casa, além das terapias comuns (fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, musicoterapia) tem uma psicopedagoga e horários de estudo regulares com a família e com as terapeutas várias vezes ao dia, sempre transformando brincadeira em atividades educacionais proveitosas.   Foto: Jornal O Globo

Nossa menina, Ana Helena, de 11 anos apesar de estar na escola, tem em casa aulas de música (canto, violão, piano), dança (jazz e sapateado), idiomas (inglês e espanhol) e horários de estudo diário para suas matérias escolares com a orientação dos pais e cada membro da família - cada um em sua área de especialização.

Atendendo a pedidos, decidi compartilhar com vocês algumas ideias e materiais que adquiri para usar na minha "humilde" escola domiciliar.

Mas gostaria de ressaltar que minha formação acadêmica é na área jurídica e que minha qualificação pedagógica é de ensino superior. Tudo o que escrevo é baseado no que estudo e na experiência de ter um filho com necessidades especiais, com um potencial brilhante a ser desenvolvido, um grande e instigante desafio para quem acredita no potencial individual de cada aluno mas que é rechaçado por muitos educadores que optam somente pela educação massificada que vemos hoje em dia. 

Espero assim, contribuir com as famílias, que tendo filhos matriculados em escola ou não,  tem prazer em participar da vida escolar dos filhos - os pais são os primeiros professores que as crianças tem na vida, que os ensinam a sentar, comer, falar, dar os primeiros passos e, portanto, somos capazes de ensiná-los uma infinidade de outras coisas também, inclusive a estudar!

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