segunda-feira, 23 de setembro de 2013

EDUCANDO EM CASA: Alfabetização I

Antes de começar, nunca é demais lembrar que que minha formação acadêmica é na área jurídica e que minha qualificação pedagógica é de ensino superior. Tudo o que escrevo é baseado no que estudo e na experiência de ter um filho com necessidades especiais, com um potencial brilhante a ser desenvolvido, um grande e instigante desafio para quem acredita no potencial individual de cada aluno mas que é rechaçado por muitos educadores que optam somente pela educação massificada que vemos hoje em dia.  
Vamos então falar da Alfabetização:

A alfabetização não é somente o aprendizado do alfabeto e de sua utilização, não se resume apenas em aprender a habilidade mecânica da codificação e decodificação de um código de comunicação mas da capacidade de ler, compreender o que se lê, interpretar, criticar, reescrever, adaptar, produzir e transmitir o conhecimento apreendido.

Existem vários métodos de alfabetização mas, o mais importante é saber que cada criança se adapta melhor a um determinado método.

Cada criança é um ser único e que está preparada/capacitada fisicamente ou "neurologicamente predisposta" a aprender de uma forma especial, ou seja, em um grupo de alunos um vai aprender melhor pelo método silábico (Paulo Freire), outro pelo método fônico e outros tantos pela palavração (Método Global ou Analítico), de forma que o professor escolar deve estar preparado para usar todos os métodos, mesmo que tenha de sua preferência que tentará usar primeiro.

Infelizmente, nas escolas, especialmente considerando o número de alunos por turma,  nem sempre os professores estão preparados para tratar de cada aluno de forma individual, percebendo o potencial de cada um e adequando o ensino à este potencial. 

No caso do Arthur, já faz muito tempo que médicos e terapeutas afirmam que ele sabe ler, tanto em português quanto em inglês, sem, no entanto, saber precisar como e quanto ele aprendeu.   Imagino que ele tenha uma espécie de memória fotográfica e sabe que tanto a figura de um abacaxi quanto a palavra ABACAXI servem para designar a mesma coisa - que seria o método da PALAVRAÇÃO - é inexplicável e incrível, o que nos faz apostar cada vez mais no seu potencial!

Apesar de trabalharmos muito com a palavração, conheci o material "Alfabetização Silábica TIN-DO-LE-LÊ" da Editora Claranto e também tenho usado esse material em casa:




2 comentários:

  1. Minhas filhas estão lendo muito bem (4 anos), mas não usei nenhum método específico. Ensinei as letras , depois fiz uma espécie de "quadro de sílabas" em sulfite mesmo, na parede, demonstrei uma ou duas vezes, não insisti, mas ficou ali como referência, e elas foram aprendendo e treinando conforme líamos histórias ou se interessavam por coisas escritas em locais diversos. Foi assim também que eu aprendi, com um pouco menos idade do que elas.

    Para aprender a ler em inglês, recomendo os livros do Dr. Seuss, são muito fáceis e constróem vocabulário sem precisar ficar traduzindo tudo, com muita repetição, rimas e situações divertidas. Elas adoram porque entendem bem, mesmo sem termos uma rotina de falar inglês em casa.

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  2. Concordo Julia, não precisamos usar um método específico, mesmo porque, as crianças são diferentes e naturalmente predispostas para entender mais fácil de uma forma ou de outra, por isso um professor escolar precisa conhecer vários métodos e estar preparado para se adaptar às necessidades de cada criança.

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